quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Verve dislexica transmutada

Verve Disléxica transmutada

Livro que voa, letra se esconde
P pula fora, R responde
Frases se enroscam
Foco dançante
Letras se embebem  
Sopa espumante

S dá risada, T faz careta
L se estica, numa só reta 
Dança das letras
Texto se mexe
Riso cresce
Esforço enriquece

Decimar da Silveira Biagini
Poema metafísico
Pov: leitura ou composição pela ótica disléxica

Amores - aforismos

Uns escrevem, outros lêem, uns perdem, outros têm!

Decimar da Silveira Biagini

Aniversário Rádio Gaúcha

Aniversário Rádio Gaúcha
Cinco de setembro vem
Rádio a voz mantém
Gaúcha a ecoar
História a celebrar

No ar, notícias fluem
No vento, o som resume
Gaúcho a ouvir
O mundo a refletir

O rádio em sua essência
Com o tempo a passar
Guarda a voz e a ciência
Seguiu a informar

Rio Grande segue firme
Gaúcha resiliência
A história que reflete
Soberana na audiência

Decimar da Silveira Biagini
05 de setembro de 2024

Verve Disléxica transmutada

Verve Disléxica transmutada
Livro que voa, letra se esconde
P pula fora, R responde
Frases se enroscam
Foco dançante
Letras se embebem  
Sopa espumante

S dá risada, T faz careta
L se estica, numa só reta 
Dança das letras
Texto se mexe
Riso cresce
Esforço enriquece

Decimar da Silveira Biagini
Poema metafísico
Pov: leitura ou composição pela ótica disléxica

Foi Leve

Foi leve?
Simplifiquei
Intensamente
Meu dia

Cultivei boa gente
Logrei sabedoria
Acertadamente
Rabisquei poesia
O poeta se fez presente

Decimar da Silveira Biagini

terça-feira, 3 de setembro de 2024

Cotidiano esfumaçado

Querido recanto
Fiz a cama
Incensei quebranto
Ganhei fama
Desfiz o encanto

Sai de uns grupos
Lá pela manhã
Respondi direct
Deletei instagram

Caminhei sem alegria
Conferi uns bilhetes
Não tirei na loteria
Atrasarei os boletos

Mandei áudios e tal
Ouvi uma querida tia
Vi o pai e roubei seu jornal
Falei da minha agonia

Um amigo disse ser normal
Disse escuta música e sorria
Vi um vídeo bem legal
Uns 16 anos eu tinha

Uma tarde sem graça
Não fosse sol vermelho
De tanta fumaça
Me olhei no espelho

Como o tempo passa
Não fiz a barba de preguiça
Ficaria uma uva passa
Comi pão com linguiça

Busquei filha na escola
A Musa nos esperava
Vi o jornal, fiquei pistola
Deitei, orei, aqui já estava

Decimar da Silveira Biagini
Na Cruz Alta-RS
Aos 03/09/2024

sexta-feira, 30 de agosto de 2024

Chegadas e partidas

Chegadas e Partidas

Campos de idas e voltas  
Laços tecidos nas vidas
Lutos se tornam sorrisos  
Nos versos e improvisos 

Escreve além do que lembra  
memória flui como rio  
arco-íris e doces lendas
em versos de bom desvio

Pois mesmo quando há perda 
nasce a luz da esperança  
De um novo reencontro
No olhar de uma criança

Assim seguimos poetando 
A tecer fios de ouro e prata  
Na sutileza de ir consolando
Há amor na divina graça

Decimar da Silveira Biagini
30 de agosto de 2024

terça-feira, 27 de agosto de 2024

Fonte, luz e profundidade

Fonte, luz e profundidade
Pelas límpidas águas 
Buscamos brilho esquivo
Verdade que cura mágoas
Vervéticos e instintivos

Tal relâmpago no firmamento
Num instante incisivo
E logo se dissipa o intento
Retornamos do delírio altivo

Peregrinamos, silenciosos 
A questionar o curso do rio
Mesmo assim, levantamos
Atores de serenidade e brio

A verdade, sua coreografia
Como fonte que sacia
Surge efêmera, emotiva
Na lembrança que cativa

Na infantil alma remota
Relembramos, nas águas
Escolhas e turvas rotas
Choro fugaz da existência

No ecoar dos tempos 
Esperança eloquente
Âmago dos intentos
Vagalume em toda gente

Decimar da Silveira Biagini
27 de agosto de 2024

sábado, 19 de março de 2011

ENTRE REZAS E RELATOS

ENTRE REZAS E RELATOS

Não é meu costume
Acostumar-me com a vida
Eu era um vagalume
Hoje sou luz expandida

Não me considero
Um ser antropocêntrico
De Deus eu espero
Um presente nada excêntrico

Se acaso ele achar muito
A mantença do amor pela Musa
Boa verve e muito assunto
Um vinhedo em Siracusa
Um a neve existencial de fundo
Acho que este poeta não abusa
Ao pedir tal poema fecundo

Queria agradecer evidentemente
Ao poder de divagar sem compromisso
Ao rimar com o que vem na mente
E pedir perdão por este agradável vício

O verão se foi ligeiramente
A lua se aproximou da terra
E lá fora ela está tão atraente
Na Líbia se fala em guerra
No Japão sofre tanta gente

E assim o poema se encerra
Esperando a folha de um outono
Talvez o leitor, um dia queira
Dar a este poema, um novo dono

Decimar Biagini

quarta-feira, 2 de março de 2011

Hoje

Hoje !

Hoje acordei com saudade
e quando ela me invade
fico sem chão
...em meio à escuridão
que encontro em mim mesmo.
Mas que não seja ausência de luz
mas somente um descompasso
que nos conduz,
mesmo em meio à penumbra
à claridade que ao meu espírito fecunda
quando sinto o seu amor.

SRB - 02/03/2011

sábado, 26 de fevereiro de 2011

O POÇO NÃO SECOU

(VEM DE VOLTA PARA O FUTURO QUE AINDA HÁ PARA NÓS)
Hoje enterrei o preconceito
Deixei de lado a ira e o egoísmo
Vou me acostumar com esse jeito
Deixarei de ver no amor um heroísmo

Decerto eu me perdi em algum verso
Deixei correr lágrimas pelas rimas
Decerto eu me perdi num deserto
Cujas buscas não dobravam esquinas

O que faz um ser sentir-se inseguro?
Por que a grama do vizinho é mais verde?
Por que trilhei frases de amor no escuro?
O que faz quem ama querer beber sem ter sede?

Decerto alguém se perdeu numa vaga busca
Enquanto eu me contentava com postagens na rede
Decerto muitos casais se reencontraram há tempo
De cavar um buraco para os dois, antes que o amor sentisse sede

Decimar Biagini

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Importante

Importante

É manter a Alma quente e
...ter mais religiosidade que religião,
mais fato que versão,
mais amor que emoção
sem deixar de estar presente
à própria evolução
não fazendo da existência
uma passagem para a inconsciência
fazendo da canção da vida
o estribilho de um refrão

SRB
24/02/2011 Cumpadre Bacellar

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

domingo, 20 de fevereiro de 2011

OLHOS DE VIDRO

Acidez nas palavras
de quem não tem emoção
no peito uma pedra
no lugar do coração

A dor da perda
A angústia que se herda
É o calvário da decepção

Amargura na boca
de quem não tem nem ouvidos

Mesmo assim clamei por teus olhos
Que Pena!
Eles eram de vidro!

Fugimos do tema
Hoje o amor foi esquecido
Que pena!
Só resta o poema lido!

Ficou a triste cena
De um viver fingido.
Que pena!
Era para ser sentido...

Só lateja uma íris
De um único ser sofrido
Que não viu o ouro prometido
No final do arco-íris

Decimar Biagini e Larissa Fadel

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

DAS REVOADAS

Nem bem o céu se abria
E o mundo já me chamou
Dizem que não canta a cotovia
Pois na américa nunca pousou
Isso um biólogo me dizia
Então foi outro passarinho que cantou

Dizem que na luz da manhã, a tal cotovia
desencarna levantando altissonante vôo
significando o impulso humano para a alegria.
enquanto isso um café passado eu côo

E assim acordamos para a rotina humana
Enquanto os passarinhos lançam-se em liberdade
Estarei engaiolado pelo resto da semana
Em pranto, ficarei sem ninho, vou lá, já é tarde

BI-BI (era para ser o som da carona)

Decimar Biagini

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

ELIANA VAZ

Mãe torce
Aprimora o amor
Of course
Alteia e lima
Alivia a dor
Se aproxima

Teme o futuro
Não dá bola para a riqueza
Acende vela no escuro
Faz da filha uma princesa

Mantém o amor
Lapidado com o dedo
Dá ao arco-íris nova cor
Não deixa a filha sentir medo

Sopesa sofrimentos
E tira dali um lindo enredo
Transcreve momentos
E faz poema de manhã cedo

Assim é Eliana Vaz
Mãe de Larissa Fadel
Poesia é o que ela faz
Traz brisa a quem já leu

Decimar Biagini

O PERDAO É A CURA DE TODOS OS MALES

O PERDAO É A CURA DE TODOS OS MALES

sábado, 12 de fevereiro de 2011

ERGAMOS AS VOZES

Nestes versos exulto
rememórias por certo
num sonho insepulto
de tê-la aqui perto

a amizade em culto
em poema nobre e franco
em pensamento oculto
para enxugar o pranto


depois se fará silêncio
em rimas de antigo canto
e que se acenda o incenso
com a fumaça distante
pelo carinho imenso
à poetisa altisonante


E que ergam as vozes
Com matizes vibrantes
abraçando a amizade
que se faz pura nesse instante

Ó tempo, descansai meus sonhos
pois outros mares tento navegar
Ó vento, traga de volta os sonhos
Para que mesmo distante a poesia possa brotar

E enfim novamente o silêncio se fará
Nas longas tardes a procura de borboletas
Nas flautas de doces cantigas de um descanso
Onde os versos brotarão em cascatas
Aliviando as dores no aconchego de um remanso

Decimar Biagini e Larissa Fadel

O INÍCIO

Tudo começou pelas idéias e confesso que demorou até chegar ao papel. Depois de alguns anos, os papéis ficaram amarelados e resolvi digitar tudo. Então percebi que era muita coisa, muitos sentimentos, muitas flores e muitos espinhos.O incentivo que dava à minha mãe para publicar um livro, passou ser o meu incentivo.Nos meus escritos, por assim dizer, tem um pouco de tudo, um pouco da vida, falo da natureza, das coisas simples, sofisticadas, de mim, de alegrias, triztezas, decepções, drogas e vontade de ver pessoas cada vez melhores a fim de construir , ou reconstruir esse mundo para legá-lo a gerações futuras.Sou jurista e não advogada. Não advogo porque não é minha vocação. Adoro ler e estudar, por isso migrei para a área científica do Direito.A minha verdadeira vocação é ARTES. De todo tipo: Dança, teatro, Artes plásticas, música, fotografias!Sou do tipo de tem ALMA DE ARTISTA. Sou cheia de ideais e esse fato muitas vezes me leva à profundas decepções, mas também tem suas recompensas. Então fico com as recompensas!Tenho um propósito bem latente hoje: O COMBATE ÁS DROGAS. A Droga é um Câncer e não prejudica e mata só quem a utliliza, destrói também a família.Poesia, hoje para mim, é um modo de vida. Uma maneira que encontrei para descarregar sentimentos oprimidos. Então escrevo muito. Tenho poesias mirabolantes até as mais singelas.MÚSICA: ahhhh, a música, o que seria do ser humano sem uma melodia. Apesar de já ter feito piano, violão e flauta, não toco, mas gosto de ouvir as mais variadas canções e os mais variados artistas. Comecei a valorizar também a música sem rótulos. Sim. Aquele que seu vizinho compôs e você acha bonita, aquela que você compôs e gostaria de gravar. Eu, por exemplo tenho várias letras de músicas, só falta a melodia-por pouco tempo!O verbo desse blog é FAZER!Já deixei de ficar de braços cruzados a muito tempo. Sempre fiz. No meu tempo...mas sempre fiz!Consigo hoje, pensar 10 vezes antes de falar, pois posso magoar alguém ou minha fala pode ser fruto de uma mentira ou fofoca, então procuro cultivar a fala amorosa e deixar de lado a fala imprópria e inadequada.Por muitos anos analisei a palavra PERDÃO; e sinceramente acho muito difícil perdoar. Então arranjei uma saída: NÃO ME OFENDER! Dessa forma não preciso perdoar, porque não fui ofendida.Gosto muito de ler e estudar filosofia e ultimamente estou estudando doutrinas e religiões orientais.Apesar de não parecer, eu tenho uma tremenda habilidade para falar em público, principalmente com a platéia cheia. Quanto mais gente melhor.A DANÇA: é minha asa. Dançando consigo voar, plainar...Gosto de danças nas suas diversas formas, só não me convide pra dançar Funk.ARTES PLÁSTICAS: a pintura , seja ela qual for é o nosso retrato do dia. Gosto muito de pintar. Me relaxa e eu viajo nas cores. Gosto de Monet, Picasso e Portinari. Acho Da Vinci incrível, mas não faz meu estilo. Bem, adoro artistas desconhecidos, aliás são os que eu mais gosto.Quando a gente cresce, percebe que ser uma constante na vida é praticamente impossível. Nós somos seres de "altos e baixos", principalmente nos dias de hoje, onde as doenças mentais cresceram absurdamente. As pessoas hoje são tão preocupadas, correm de um lado para outro, as crianças sofrem de hiperatividade, ninguém tem gentileza no trânsito, ninguém tem mais paciencia.O mundo precisa urgente de uma palavrinha mágica chamada TOLERÂNCIA! A TOLERÂNCIA no meu ponto de vista, é a bola da vez desse século. E quando digo tolerância falo de sentido amplo. Tolerancia no trânsito, no trabalho, dentro de casa, ao telefone, com amigos, com estranhos, com a natureza, com o planeta, com VOCÊ! Sim. Temos que ser tolerantes com nós mesmos também. Se eu não consigo ser tolerante e amável comigo mesma, como conseguirei ser com quem está ao meu lado?É isso, aos poucos todos que entrarem ou participarem desse blog irão me conhecer um pouquinho melhor e o mais importante, se esforçarão para ser pessoas melhores.COMO NÃO POSSO MUDAR O MUNDO, VOU COMECAR PELAS PESSOAS!Larissa