Precipuamente
Larguei a poesia
Paulatinamente
Loucura eu diria
Sob o prisma
Do esquecimento
Ou na cisma
Com o meu momento
Sem a brisa
Do encantamento
Ignorei meu dom
Por rudes trabalhos mentais
Desliguei o som
De memórias ancestrais
Em seráficos olhares
Sobrevoando sobre mananciais
Observei avatares
Em conveniências abissais
Nada vi além do vulgo inconsciente
No idílico galope eleitoral
Larguei mão de ser poeta e virei gente
E tratei de fazer o banal
Abstive-me da verve
Que me jogava em poesia sideral
Uma só estrela não serve
Diante do prisma existencial
Tornei-me um autômato
Fantoche capitalista famigerado
Para alimentar o estômago
Do consumismo exacerbado
Refiz o trajeto das dívidas
Obrei como ser comum
E pelas faturas distribuídas
Tornei-me apenas mais um
O mercantilismo então se justificaria
No espúrio abusivo de meu rum
Ópio de quem larga a idolatria
De quem escrevia o poema nu
Mas houvesse de fato
O estúpido fanatismo de poeta
E perdesse aquele barato
De escrever obra serena em mente aberta
Morreria paupérrimo de cultura
Numa divinização acomodada e patética
Tentando ser estrela antes da sepultura
Esta gripe, taxada de poética
Que encontrei na febre da globalização
Que fez da internet a luz profética
De idolatrar o poeta na mesma encarnação
É a obra encarada sob a severa crítica
Aquela cujo algoz é meu próprio coração
Desprovida de hermenêutica analítica
Cujo desbravar é o amor pela improvisação
Para concluir na transcendência desse fenômeno
Que me tornou o mais severo concorrente
Daquele que leva como Decimar Biagini o pseudônimo
Suprimindo um Silveira menos indulgente
Deixo nessa obra uma tarefa nada espartana
Rebelde de métrica, mas fiel ao retórico estilo
Liberdade poética, de transparência mundana
Cuja grande dialética, é a autenticidade do brilho
Vento que me varre, em folhas de ilusões
Viva ardência no encantamento do improviso
A buscar a mesma sintonia em distantes corações
Mesma vivência sob o firmamento do lirismo
Junção de afinidades na leitura de projeções
Minudenciar de profundas raízes poéticas
Ideias súbitas na espontaneidade de explosões
Erupção latente e pervicaz, sem aspirações léxicas
Decimar Biagini
Larguei a poesia
Paulatinamente
Loucura eu diria
Sob o prisma
Do esquecimento
Ou na cisma
Com o meu momento
Sem a brisa
Do encantamento
Ignorei meu dom
Por rudes trabalhos mentais
Desliguei o som
De memórias ancestrais
Em seráficos olhares
Sobrevoando sobre mananciais
Observei avatares
Em conveniências abissais
Nada vi além do vulgo inconsciente
No idílico galope eleitoral
Larguei mão de ser poeta e virei gente
E tratei de fazer o banal
Abstive-me da verve
Que me jogava em poesia sideral
Uma só estrela não serve
Diante do prisma existencial
Tornei-me um autômato
Fantoche capitalista famigerado
Para alimentar o estômago
Do consumismo exacerbado
Refiz o trajeto das dívidas
Obrei como ser comum
E pelas faturas distribuídas
Tornei-me apenas mais um
O mercantilismo então se justificaria
No espúrio abusivo de meu rum
Ópio de quem larga a idolatria
De quem escrevia o poema nu
Mas houvesse de fato
O estúpido fanatismo de poeta
E perdesse aquele barato
De escrever obra serena em mente aberta
Morreria paupérrimo de cultura
Numa divinização acomodada e patética
Tentando ser estrela antes da sepultura
Esta gripe, taxada de poética
Que encontrei na febre da globalização
Que fez da internet a luz profética
De idolatrar o poeta na mesma encarnação
É a obra encarada sob a severa crítica
Aquela cujo algoz é meu próprio coração
Desprovida de hermenêutica analítica
Cujo desbravar é o amor pela improvisação
Para concluir na transcendência desse fenômeno
Que me tornou o mais severo concorrente
Daquele que leva como Decimar Biagini o pseudônimo
Suprimindo um Silveira menos indulgente
Deixo nessa obra uma tarefa nada espartana
Rebelde de métrica, mas fiel ao retórico estilo
Liberdade poética, de transparência mundana
Cuja grande dialética, é a autenticidade do brilho
Vento que me varre, em folhas de ilusões
Viva ardência no encantamento do improviso
A buscar a mesma sintonia em distantes corações
Mesma vivência sob o firmamento do lirismo
Junção de afinidades na leitura de projeções
Minudenciar de profundas raízes poéticas
Ideias súbitas na espontaneidade de explosões
Erupção latente e pervicaz, sem aspirações léxicas
Decimar Biagini
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" a lição sabemos de cor, só nos resta aprender!"
Larissa