Talvez a lembrança dos campos
Nas férias de verão na fazenda
No lombo de tordilhos santos
Presenciando as lidas lá da porteira
Como toda lembrança infantil
Montando arapucas ao passarinho tempo
Sem preocupar-me com o ouro vil
Na visão estupenda de horizontes longínquos
Sem sentir-me mais um neste ilusório vazio
Num crepúsculo prazeroso no tempo fugidio
Feche os olhos e acorde feliz junto aos índios
Que corriam pelas Missões em terras sem alambrado
Que sorriam em projeções, sem guerras com o passado
Nasci em terra de gente arisca e brava
Com a rebeldia que tem o homem sulino
Que nas patas do cavalo o destino traçavam
E num galope ganhavam o horizonte em feliz desatino
Terra livre que hoje é vitimizada por leis e por cercas
Que acabou com o gaúcho no circo de um estádio
O que tive, foi um sonho na madrugada, poesias incertas
Sonhava com o passado que não tive, hoje em desvario
Instransponível mesmo somente a realidade
E quando a gente foge, simplesmente, vem a felicidade
Um mundo de sombra e viço, de sangas sinuosas
Em que meu cetro é o caniço de pescar lambari
A pescaria nos recebia em tardes amistosas
A fazenda hoje está longe e só, e eu aqui...
Decimar Biagini
Nas férias de verão na fazenda
No lombo de tordilhos santos
Presenciando as lidas lá da porteira
Como toda lembrança infantil
Montando arapucas ao passarinho tempo
Sem preocupar-me com o ouro vil
Na visão estupenda de horizontes longínquos
Sem sentir-me mais um neste ilusório vazio
Num crepúsculo prazeroso no tempo fugidio
Feche os olhos e acorde feliz junto aos índios
Que corriam pelas Missões em terras sem alambrado
Que sorriam em projeções, sem guerras com o passado
Nasci em terra de gente arisca e brava
Com a rebeldia que tem o homem sulino
Que nas patas do cavalo o destino traçavam
E num galope ganhavam o horizonte em feliz desatino
Terra livre que hoje é vitimizada por leis e por cercas
Que acabou com o gaúcho no circo de um estádio
O que tive, foi um sonho na madrugada, poesias incertas
Sonhava com o passado que não tive, hoje em desvario
Instransponível mesmo somente a realidade
E quando a gente foge, simplesmente, vem a felicidade
Um mundo de sombra e viço, de sangas sinuosas
Em que meu cetro é o caniço de pescar lambari
A pescaria nos recebia em tardes amistosas
A fazenda hoje está longe e só, e eu aqui...
Decimar Biagini
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário aqui.Sua opinião é muito importante!
Se quiser fazer parte desse Blog, entre em contato com larissavaz.fadel@gmail.com
" a lição sabemos de cor, só nos resta aprender!"
Larissa