Que se esqueça o rancor eterno
Pois vergonha e lágrimas
Fazem desse mundo o inferno
Que se proponha o virar das páginas
E saia fecundo o existencial inverno
Que se aprenda com as obras erradas
E caia o profundo mal eterno
E que se renda o abraçar nas guerreadas
Esse arremesso em queda livre
Que hoje denominamos de vida
É o recomeço que não tive
E que hoje proclamamos de acolhida
Venha cá, meu irmão, me dê o abraço
Que a passagem neste chão é tempo escasso
Decimar Biagini
Os caminhos por onde você passou se encheram de flores. E os que ainda não percorreu, aguardam ansiosos pela sua passagem...
domingo, 26 de setembro de 2010
A MORTE E O FOCO DO POETA
Tudo que eu pedi e ambicionei
Registrei em poesia e soneto
Ou na trova que improvisei
Desde o fogo do primeiro beijo
Até o sonho de ser amigo do rei
O poeta é altivo pecador sereno
Que quando não relata inventa
O leitor degusta o copo de veneno
Em cada rima que ele experimenta
Na sonoridade de um recital
Ou nas lágrimas de um pajador
Linhos revolvidos no surreal
Na febre das páginas do amor
Na languidez do abraço poético
Nos dedos e olhos do escandir
Tudo que eu desejei foi profético
Até na despretensão do meu sentir
Agora vou embora deste plano
Deixarei de sonhar o que não vejo
E de relatar este mundo de engano
E tua leitura será meu último desejo
Daí irei descansar no eterno sono
Decimar Biagini
Registrei em poesia e soneto
Ou na trova que improvisei
Desde o fogo do primeiro beijo
Até o sonho de ser amigo do rei
O poeta é altivo pecador sereno
Que quando não relata inventa
O leitor degusta o copo de veneno
Em cada rima que ele experimenta
Na sonoridade de um recital
Ou nas lágrimas de um pajador
Linhos revolvidos no surreal
Na febre das páginas do amor
Na languidez do abraço poético
Nos dedos e olhos do escandir
Tudo que eu desejei foi profético
Até na despretensão do meu sentir
Agora vou embora deste plano
Deixarei de sonhar o que não vejo
E de relatar este mundo de engano
E tua leitura será meu último desejo
Daí irei descansar no eterno sono
Decimar Biagini
A PRÁTICA E O FOCO DO POETA
Tudo que eu pedi e ambicionei
Registrei em poesia e soneto
Ou na trova que improvisei
Desde o fogo do primeiro beijo
Até o sonho de ser amigo do rei
O poeta é altivo pecador sereno
Que quando não relata inventa
O leitor degusta o copo de veneno
Em cada rima que ele experimenta
Na sonoridade de um recital
Ou nas lágrimas de um pajador
Linhos revolvidos no surreal
Na febre das páginas do amor
Na languidez do abraço poético
Nos dedos e olhos do escandir
Tudo que eu desejei foi profético
Até na despretensão do meu sentir
Decimar Biagini
Registrei em poesia e soneto
Ou na trova que improvisei
Desde o fogo do primeiro beijo
Até o sonho de ser amigo do rei
O poeta é altivo pecador sereno
Que quando não relata inventa
O leitor degusta o copo de veneno
Em cada rima que ele experimenta
Na sonoridade de um recital
Ou nas lágrimas de um pajador
Linhos revolvidos no surreal
Na febre das páginas do amor
Na languidez do abraço poético
Nos dedos e olhos do escandir
Tudo que eu desejei foi profético
Até na despretensão do meu sentir
Decimar Biagini
sábado, 25 de setembro de 2010
VESTIDA DE POESIA
No silêncio do final do dia
Surgiu a Musa na porta do poema
Estava vestida de poesia
A noite caiu, leve como uma pena
E sua investida rendeu alegria
A amplitude de minha íris
Desenrolava no gozo da loucura
Caminhávamos entre lírios
Ouvindo cânticos de ternura
De repente acordei, lúgubre
Inquieto e sozinho na erma noite
Ao menos lá fui rei, agora fúnebre
Enterro meu sonho, triste e afoito
Decimar Biagini
Surgiu a Musa na porta do poema
Estava vestida de poesia
A noite caiu, leve como uma pena
E sua investida rendeu alegria
A amplitude de minha íris
Desenrolava no gozo da loucura
Caminhávamos entre lírios
Ouvindo cânticos de ternura
De repente acordei, lúgubre
Inquieto e sozinho na erma noite
Ao menos lá fui rei, agora fúnebre
Enterro meu sonho, triste e afoito
Decimar Biagini
sábado, 18 de setembro de 2010
QUANDO EU PARTIR
Quando eu partir
Deixarei algo de mim
E não será o meu fim
Quero ver a Musa sorrir
Como um anjo querubim
Acalmá-la no seu sentir
E explicar por que vim
E agora estou a ir
Quando eu partir
Deixarei a semente do amor
E o coração ao se abrir
Será comovente em seu torpor
Vou ali, querida Musa
E volto já, caso queira Deus
Por isso meu poema abusa
Indo embora sem dizer adeus
Pois logo logo a gente se cruza
Em caminhos meus e seus
Decimar Biagini
Deixarei algo de mim
E não será o meu fim
Quero ver a Musa sorrir
Como um anjo querubim
Acalmá-la no seu sentir
E explicar por que vim
E agora estou a ir
Quando eu partir
Deixarei a semente do amor
E o coração ao se abrir
Será comovente em seu torpor
Vou ali, querida Musa
E volto já, caso queira Deus
Por isso meu poema abusa
Indo embora sem dizer adeus
Pois logo logo a gente se cruza
Em caminhos meus e seus
Decimar Biagini
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
SONETO PRESO E TRAUMÁTICO
Eu andei com fome de verso
Na fraqueza de minha limitação
Procurei dar nome ao universo
Na sutiliza de minha ambição
No auto-descobrimento infesto
Na poesia presa pela indecisão
No meu desenvolvimento inverso
Na ironia da poética regressão
Cronicamente deprimido e quieto
Sem guia ou dialética direção
Criticamente emudecido em protesto
Na agonia da patética projeção
Eu andei pelo caminho que detesto
Na idolatria da profética frustração
Decimar Biagini
Na fraqueza de minha limitação
Procurei dar nome ao universo
Na sutiliza de minha ambição
No auto-descobrimento infesto
Na poesia presa pela indecisão
No meu desenvolvimento inverso
Na ironia da poética regressão
Cronicamente deprimido e quieto
Sem guia ou dialética direção
Criticamente emudecido em protesto
Na agonia da patética projeção
Eu andei pelo caminho que detesto
Na idolatria da profética frustração
Decimar Biagini
O FALSO SONETO LIVRE
É importante perseverar
Sem que custe a medalha
É triunfante prosperar
Sem o corte da navalha
O resultado a procurar
Sem que a vida se valha
Do frustrado ao se enganar
Em um fogo na fraca palha
Mesmo algo tão pequeno
Na fraqueza capaz de chorar
É um soneto tão terreno
Incapaz de me consolar
Sem ser livre ou ser pleno
Em quatorze versos a trilhar
Decimar Biagini
Sem que custe a medalha
É triunfante prosperar
Sem o corte da navalha
O resultado a procurar
Sem que a vida se valha
Do frustrado ao se enganar
Em um fogo na fraca palha
Mesmo algo tão pequeno
Na fraqueza capaz de chorar
É um soneto tão terreno
Incapaz de me consolar
Sem ser livre ou ser pleno
Em quatorze versos a trilhar
Decimar Biagini
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
O SURGIMENTO DA POESIA
A poesia advém da própria fala
Fruto da necessidade de comunicação
entre elementos da alma que não cala
Produto da oralidade e da contemplação
O poeta recita a alma nas salas
insinua a linguagem enamorada
em versos embecados de gala
cria mundos no alicerce do nada
Das narrativas primitivas surgiu o ritmo
que é a sonoridade da palavra já cantada
ou simplesmente o rimar no aspecto lírico
Os versos decantados ganharam asas
do aço diluído na palavra revelada
e vida capturada em contexto estilístico.
Decimar Biagini & Wasil Sacharuk
Fruto da necessidade de comunicação
entre elementos da alma que não cala
Produto da oralidade e da contemplação
O poeta recita a alma nas salas
insinua a linguagem enamorada
em versos embecados de gala
cria mundos no alicerce do nada
Das narrativas primitivas surgiu o ritmo
que é a sonoridade da palavra já cantada
ou simplesmente o rimar no aspecto lírico
Os versos decantados ganharam asas
do aço diluído na palavra revelada
e vida capturada em contexto estilístico.
Decimar Biagini & Wasil Sacharuk
domingo, 12 de setembro de 2010
O ÙLTIMO POEMA
Se quer saber querido leitor
Não consegui libertar o meu eu
E não vi só felicidade no amor
Nem nas rimas que o insight teceu
As “vítimas” de meus poemas
Assim são definidas por que deixaram
se levar por melodias serenas
e verdades sabidas que se moldaram
Nessa minha última escritura
Mais uma leitura aos que me interpretaram
De um poeta sem conjectura
De poesia pura aos que me acompanharam
Onde se uniu a existencial lonjura
Entre os que sozinhos nelas se identificaram
e decidiram tomar partido da leitura
Dando novo sentido e alcance
Direi que muito valeu a pena
Mas, infelizmente, não terei nova chance
Pois sepulto aqui, meu último poema
Decimar Biagini
Não consegui libertar o meu eu
E não vi só felicidade no amor
Nem nas rimas que o insight teceu
As “vítimas” de meus poemas
Assim são definidas por que deixaram
se levar por melodias serenas
e verdades sabidas que se moldaram
Nessa minha última escritura
Mais uma leitura aos que me interpretaram
De um poeta sem conjectura
De poesia pura aos que me acompanharam
Onde se uniu a existencial lonjura
Entre os que sozinhos nelas se identificaram
e decidiram tomar partido da leitura
Dando novo sentido e alcance
Direi que muito valeu a pena
Mas, infelizmente, não terei nova chance
Pois sepulto aqui, meu último poema
Decimar Biagini
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
CIRANDA
CIRANDA DA VIDA
Hoje eu queria sair da ciranda da vida
E brincar no carrossel do parque.
Tomar a taça da mais doce bebida
E do vento suave, sentir o toque.
Hoje, mas não seria sempre, eu quero o infinito
E um monte de coisas desencontradas,
Todas só pressentidas, mas parte de um sonho lindo,
Que me faz sonhar com estradas abertas
Em direção a novos horizontes.
Viagem que sei repleta de sustos,
Medos e ansiadas possibilidades,
Que vêm me assaltar a imaginação,
Antes quieta e segura dentre muros,
Agora, já não cabendo nos limites do coração.
- por JL Semeador, em 16/08/2010, sobre dois versos "roubados" à Poeta Larissa Fadel -
domingo, 5 de setembro de 2010
NUM PISCAR DE OLHOS
Fantasias no ar,
Segredos no mar,
Tudo vai acontecendo
num piscar de olhos;
Paixão distante,
Amor andante,
Tudo vai acontecendo
num piscar de olhos;
A esperança tem o
verde das matas,
A paz tem o
branco das natas,
Tudo vai acontecendo
num piscar de olhos;
Uma canção que evade do coração,
Uma antologia que penetra com emoção.
Tudo vai acontecendo
num piscar de olhos;
Ontem amei;
Hoje amo;
Amanhã amarei;
Tudo vai acontecendo
num piscar de olhos;
Feliz o que aproveita o presente,
Infeliz o que passa insipiente,
Tudo vai acontecendo
num piscar de olhos;
A vida um estigma,
A morte um enigma,
Tudo vai acontecendo
num piscar de olhos;
Grã mãe Terra que sustenta
com plenitude aos Seres.
Grã irmão Sol
que aquece aos Seres.
Tudo vai acontecendo
num piscar de olhos;
A vida seguindo o ciclo da flor,
Desabrocha,
Enobrecendo a todos,
Começa a murchar,
Deixando o rastro do cansaço da matéria.
Tudo vai acontecendo
num piscar de olhos;
Homem ser insignificante,
Homem ser brilhante,
Tudo vai acontecendo
num piscar de olhos;
Deus o mistério,
Deus o majestático,
Tudo vai acontecendo
num piscar de olhos;
Mundo do pobre,
Mundo do nobre,
Tudo vai acontecendo
num piscar de olhos;
Ontem a criança inocente,
Hoje o adolescente indecente,
Amanha o adulto experiente,
Tudo vai acontecendo
num piscar de olhos;
Nobre Vida,
Infame Morte,
Tudo vai acontecendo
num piscar de olhos;
Segredos no mar,
Tudo vai acontecendo
num piscar de olhos;
Paixão distante,
Amor andante,
Tudo vai acontecendo
num piscar de olhos;
A esperança tem o
verde das matas,
A paz tem o
branco das natas,
Tudo vai acontecendo
num piscar de olhos;
Uma canção que evade do coração,
Uma antologia que penetra com emoção.
Tudo vai acontecendo
num piscar de olhos;
Ontem amei;
Hoje amo;
Amanhã amarei;
Tudo vai acontecendo
num piscar de olhos;
Feliz o que aproveita o presente,
Infeliz o que passa insipiente,
Tudo vai acontecendo
num piscar de olhos;
A vida um estigma,
A morte um enigma,
Tudo vai acontecendo
num piscar de olhos;
Grã mãe Terra que sustenta
com plenitude aos Seres.
Grã irmão Sol
que aquece aos Seres.
Tudo vai acontecendo
num piscar de olhos;
A vida seguindo o ciclo da flor,
Desabrocha,
Enobrecendo a todos,
Começa a murchar,
Deixando o rastro do cansaço da matéria.
Tudo vai acontecendo
num piscar de olhos;
Homem ser insignificante,
Homem ser brilhante,
Tudo vai acontecendo
num piscar de olhos;
Deus o mistério,
Deus o majestático,
Tudo vai acontecendo
num piscar de olhos;
Mundo do pobre,
Mundo do nobre,
Tudo vai acontecendo
num piscar de olhos;
Ontem a criança inocente,
Hoje o adolescente indecente,
Amanha o adulto experiente,
Tudo vai acontecendo
num piscar de olhos;
Nobre Vida,
Infame Morte,
Tudo vai acontecendo
num piscar de olhos;
METEOROLOGIA DA ALMA
A Face anil
Toma-se obscura
As nuvens calmas
Tornam-se escuras
Vago em nevoas
Magoas,trevas
Tempestade interna
Cores ébrias
Lagrimas ácidas
E quando triste cessa
Só orvalho resta
Da meteorologia da alma
Toma-se obscura
As nuvens calmas
Tornam-se escuras
Vago em nevoas
Magoas,trevas
Tempestade interna
Cores ébrias
Lagrimas ácidas
E quando triste cessa
Só orvalho resta
Da meteorologia da alma
POEMA TRISTE???
Talvez este seja um poema triste,
Sem caminho e direção,
E tudo que aqui sentirdes,
Mais sentiu, um coração.
A poesia flui sem sorte,
Na alma esculpida,
Poema da morte,
Em vida...
Aqui têm voz e trombeta,
Sofredores e moribundos,
Todos que estão na sarjeta,
Sem esperanças no mundo.
Escrevo versos tortos,
Muito aquém do elixir.
Escrevo para os mortos,
Que esqueceram de cair.
Para quem se permite viver,
Apesar dos transtornos,
Para o desconhecido prazer,
Para o amor sem retorno.
Este é um poema triste?
São só palavras sem ação,
A tristeza só existe,
Se triste ficardes então.
A dor está nos olhos de quem lê.
Sem caminho e direção,
E tudo que aqui sentirdes,
Mais sentiu, um coração.
A poesia flui sem sorte,
Na alma esculpida,
Poema da morte,
Em vida...
Aqui têm voz e trombeta,
Sofredores e moribundos,
Todos que estão na sarjeta,
Sem esperanças no mundo.
Escrevo versos tortos,
Muito aquém do elixir.
Escrevo para os mortos,
Que esqueceram de cair.
Para quem se permite viver,
Apesar dos transtornos,
Para o desconhecido prazer,
Para o amor sem retorno.
Este é um poema triste?
São só palavras sem ação,
A tristeza só existe,
Se triste ficardes então.
A dor está nos olhos de quem lê.
SIMPATIA...SALVE, SALVE!!!!
Simpatia - é o sentimento
Que nasce num só momento,
Sincero, no coração;
São dois olhares acesos
Bem juntos, unidos, presos
Numa mágica atração.
Simpatia - são dois galhos
Banhados de bons orvalhos
Nas cerejeiras do jardim;
Bem longe às vezes nascidos,
Mas que se juntam crescidos
E que se abraçam por fim.
São duas almas bem gêmeas
Que riem o mesmo riso
Que choram nos mesmos ais;
São vozes de dois amantes,
Duas liras semelhantes.
Ou dois poemas iguais.
Que nasce num só momento,
Sincero, no coração;
São dois olhares acesos
Bem juntos, unidos, presos
Numa mágica atração.
Simpatia - são dois galhos
Banhados de bons orvalhos
Nas cerejeiras do jardim;
Bem longe às vezes nascidos,
Mas que se juntam crescidos
E que se abraçam por fim.
São duas almas bem gêmeas
Que riem o mesmo riso
Que choram nos mesmos ais;
São vozes de dois amantes,
Duas liras semelhantes.
Ou dois poemas iguais.
MINHA LUA
Satélite em estado amarelado,
Feliz estando longe de nós.
Simplesmente observando, ou sendo observado.
Distante das barbáries desse mundo atroz.
Bem-aventurada por não teres habitantes,
Faz-me astronauta viajando em tua cor,
Cria em mim as forças para o suportar da dor,
Dá-me teu amor e aumenta as minhas chances.
Ser feliz um dia, quem sabe no teu solo.
Viver em fantasia, deitado no teu colo.
Ter tua companhia, sempre do meu lado.
Ter a calmaria, talvez em outro plano.
Sentir a maresia, à beira do oceano.
Ouvir tua melodia, no silêncio camuflado.
Feliz estando longe de nós.
Simplesmente observando, ou sendo observado.
Distante das barbáries desse mundo atroz.
Bem-aventurada por não teres habitantes,
Faz-me astronauta viajando em tua cor,
Cria em mim as forças para o suportar da dor,
Dá-me teu amor e aumenta as minhas chances.
Ser feliz um dia, quem sabe no teu solo.
Viver em fantasia, deitado no teu colo.
Ter tua companhia, sempre do meu lado.
Ter a calmaria, talvez em outro plano.
Sentir a maresia, à beira do oceano.
Ouvir tua melodia, no silêncio camuflado.
sábado, 4 de setembro de 2010
SONDA
Com dificuldade em coordenar os movimentos
Abano a cauda da poesia no olhar de um leitor
Com liberdade em retratar os sentimentos
Lanço a fralda da alegria no chorar sem ter dor
Com verdade nua e crua, faço os momentos
E compenso a nostalgia de ser mais um ator
Com saudade da harmonia no isolamento
Agradeço a oportunidade sem nenhum rancor
No entanto, algo dói dentro de mim, o vazio
Alguns ossos tremem debaixo da pele em torpor
E, em pranto, amargo do centro ao fim em desafio
Ao redor do fogo, fico esperando um gesto gentil
Mas das chamas louras vejo que foi morto o calor
E sobe na pele, traço riscado, o doce arrepio
Decimar Biagini e Dhenova
Abano a cauda da poesia no olhar de um leitor
Com liberdade em retratar os sentimentos
Lanço a fralda da alegria no chorar sem ter dor
Com verdade nua e crua, faço os momentos
E compenso a nostalgia de ser mais um ator
Com saudade da harmonia no isolamento
Agradeço a oportunidade sem nenhum rancor
No entanto, algo dói dentro de mim, o vazio
Alguns ossos tremem debaixo da pele em torpor
E, em pranto, amargo do centro ao fim em desafio
Ao redor do fogo, fico esperando um gesto gentil
Mas das chamas louras vejo que foi morto o calor
E sobe na pele, traço riscado, o doce arrepio
Decimar Biagini e Dhenova
O QUE ME ANIMA?
O que me anima
É ler na poesia
A a voz que ensina
com sonoridade e alegria
Ensaístas e filósofos
Na idéia que se preconiza
Imitavam a natureza
Sem enterrar os ossos
Para onde vamos
Quais os primórdios
Que fim levamos
São nossos ópios
Fragmentados em planos
De linguísticos colóquios
Decimar Biagini
É ler na poesia
A a voz que ensina
com sonoridade e alegria
Ensaístas e filósofos
Na idéia que se preconiza
Imitavam a natureza
Sem enterrar os ossos
Para onde vamos
Quais os primórdios
Que fim levamos
São nossos ópios
Fragmentados em planos
De linguísticos colóquios
Decimar Biagini
PONTO FINAL
As inúmeras possibilidades
De um ser em descoberta
Levam dúbias verdades
Sem que haja poesia certa
O poeta é contradizente
Pela escuza da sua verve
Completa o vácuo na mente
E ao leitor atento ele serve
Filosófica, épica, dramática
Mitogênica, coreográfica
Cosmogônica ou plástica
Nesta conceituação gráfica
Sua escrita jamais é igual
Pois tramita sem ponto final
Decimar Biagini
De um ser em descoberta
Levam dúbias verdades
Sem que haja poesia certa
O poeta é contradizente
Pela escuza da sua verve
Completa o vácuo na mente
E ao leitor atento ele serve
Filosófica, épica, dramática
Mitogênica, coreográfica
Cosmogônica ou plástica
Nesta conceituação gráfica
Sua escrita jamais é igual
Pois tramita sem ponto final
Decimar Biagini
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Gmail - Espero que leia o texto: http://www.pensador.info/frase/Mjc2Mzg1/ - bacellarsergio@gmail.com
"Clarice Lispector: Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo,...
Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro 'me acho, me agacho, fico ali'.
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de 'amigo' e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!
– Enviado usando a Barra de Ferramentas Google"
Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro 'me acho, me agacho, fico ali'.
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de 'amigo' e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!
– Enviado usando a Barra de Ferramentas Google"
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
FALTA OU SOBRA?
Por fúteis formalidades
Da injustiça festejada
Por úteis imbecilidades
Da preguiça sentenciada
Liminares não concedidas
Por excesso de perquirição
A fulminar algumas vidas
Sedentas por medicação
São juízas mal resolvidas
E juizes com parca visão
Medidas recursais desprovidas
Bloqueio da ampla jurisdição
Sem custas não são conhecidas
Mais uma morte sem redenção
Decimar Biagini
Da injustiça festejada
Por úteis imbecilidades
Da preguiça sentenciada
Liminares não concedidas
Por excesso de perquirição
A fulminar algumas vidas
Sedentas por medicação
São juízas mal resolvidas
E juizes com parca visão
Medidas recursais desprovidas
Bloqueio da ampla jurisdição
Sem custas não são conhecidas
Mais uma morte sem redenção
Decimar Biagini
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O INÍCIO
Tudo começou pelas idéias e confesso que demorou até chegar ao papel. Depois de alguns anos, os papéis ficaram amarelados e resolvi digitar tudo. Então percebi que era muita coisa, muitos sentimentos, muitas flores e muitos espinhos.O incentivo que dava à minha mãe para publicar um livro, passou ser o meu incentivo.Nos meus escritos, por assim dizer, tem um pouco de tudo, um pouco da vida, falo da natureza, das coisas simples, sofisticadas, de mim, de alegrias, triztezas, decepções, drogas e vontade de ver pessoas cada vez melhores a fim de construir , ou reconstruir esse mundo para legá-lo a gerações futuras.Sou jurista e não advogada. Não advogo porque não é minha vocação. Adoro ler e estudar, por isso migrei para a área científica do Direito.A minha verdadeira vocação é ARTES. De todo tipo: Dança, teatro, Artes plásticas, música, fotografias!Sou do tipo de tem ALMA DE ARTISTA. Sou cheia de ideais e esse fato muitas vezes me leva à profundas decepções, mas também tem suas recompensas. Então fico com as recompensas!Tenho um propósito bem latente hoje: O COMBATE ÁS DROGAS. A Droga é um Câncer e não prejudica e mata só quem a utliliza, destrói também a família.Poesia, hoje para mim, é um modo de vida. Uma maneira que encontrei para descarregar sentimentos oprimidos. Então escrevo muito. Tenho poesias mirabolantes até as mais singelas.MÚSICA: ahhhh, a música, o que seria do ser humano sem uma melodia. Apesar de já ter feito piano, violão e flauta, não toco, mas gosto de ouvir as mais variadas canções e os mais variados artistas. Comecei a valorizar também a música sem rótulos. Sim. Aquele que seu vizinho compôs e você acha bonita, aquela que você compôs e gostaria de gravar. Eu, por exemplo tenho várias letras de músicas, só falta a melodia-por pouco tempo!O verbo desse blog é FAZER!Já deixei de ficar de braços cruzados a muito tempo. Sempre fiz. No meu tempo...mas sempre fiz!Consigo hoje, pensar 10 vezes antes de falar, pois posso magoar alguém ou minha fala pode ser fruto de uma mentira ou fofoca, então procuro cultivar a fala amorosa e deixar de lado a fala imprópria e inadequada.Por muitos anos analisei a palavra PERDÃO; e sinceramente acho muito difícil perdoar. Então arranjei uma saída: NÃO ME OFENDER! Dessa forma não preciso perdoar, porque não fui ofendida.Gosto muito de ler e estudar filosofia e ultimamente estou estudando doutrinas e religiões orientais.Apesar de não parecer, eu tenho uma tremenda habilidade para falar em público, principalmente com a platéia cheia. Quanto mais gente melhor.A DANÇA: é minha asa. Dançando consigo voar, plainar...Gosto de danças nas suas diversas formas, só não me convide pra dançar Funk.ARTES PLÁSTICAS: a pintura , seja ela qual for é o nosso retrato do dia. Gosto muito de pintar. Me relaxa e eu viajo nas cores. Gosto de Monet, Picasso e Portinari. Acho Da Vinci incrível, mas não faz meu estilo. Bem, adoro artistas desconhecidos, aliás são os que eu mais gosto.Quando a gente cresce, percebe que ser uma constante na vida é praticamente impossível. Nós somos seres de "altos e baixos", principalmente nos dias de hoje, onde as doenças mentais cresceram absurdamente. As pessoas hoje são tão preocupadas, correm de um lado para outro, as crianças sofrem de hiperatividade, ninguém tem gentileza no trânsito, ninguém tem mais paciencia.O mundo precisa urgente de uma palavrinha mágica chamada TOLERÂNCIA! A TOLERÂNCIA no meu ponto de vista, é a bola da vez desse século. E quando digo tolerância falo de sentido amplo. Tolerancia no trânsito, no trabalho, dentro de casa, ao telefone, com amigos, com estranhos, com a natureza, com o planeta, com VOCÊ! Sim. Temos que ser tolerantes com nós mesmos também. Se eu não consigo ser tolerante e amável comigo mesma, como conseguirei ser com quem está ao meu lado?É isso, aos poucos todos que entrarem ou participarem desse blog irão me conhecer um pouquinho melhor e o mais importante, se esforçarão para ser pessoas melhores.COMO NÃO POSSO MUDAR O MUNDO, VOU COMECAR PELAS PESSOAS!Larissa