Eu queria manifestar
A essência do poeta
Não apenas relatar
Experiência ou meta
Nessa terra não há
Ninguém comparado
Tudo está onde está
Nada está ao meu lado
Desculpai-me leitor
Pela prepotência
Meu verso não terá dor
Sequer benevolência
Não é um relato
Do mestre silencioso
Não é algo exato
E sim algo pretencioso
É o grito sufocado
Sem tom espirituoso
Não é um recado
Ou criticar sulfuroso
É a busca do meu eu
Num lugar auspicioso
Lá onde o tempo esqueceu
Um poeta vitorioso
Decimar Biagini
Os caminhos por onde você passou se encheram de flores. E os que ainda não percorreu, aguardam ansiosos pela sua passagem...
sábado, 30 de outubro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
sábado, 23 de outubro de 2010
SOTURNO E SALUTAR
Viajei para um terreno nostálgico
Visitei soturnos brejos existenciais
Tomei na regressão o veneno lisérgico
Avistei rumos em relampejos não usuais
Libertei a criança que esqueceu de crescer
Ela corria feliz ouvindo coaxar de sapos
Ela tinha todo direito pois nasceu para morrer
Então o que fiz foi vindo a juntar trapos
E nesta colcha de retalhos o destino pude ver
A minha necessidade de abandonar
Atitudes negativas dispersas no versejar
Vinha em ansiedade sem gosto no olhar
Virtudes positivas foram renovadas ao viajar
Redundante verdade sem imposto a pagar
Agora vim relatar a você leitor de trajetórias
Para que possa libertar suas características mentais
E possa analisar as crenças em tarefas inglórias
Vá ao passado, visite seus brejos existenciais!
Decimar Biagini
Visitei soturnos brejos existenciais
Tomei na regressão o veneno lisérgico
Avistei rumos em relampejos não usuais
Libertei a criança que esqueceu de crescer
Ela corria feliz ouvindo coaxar de sapos
Ela tinha todo direito pois nasceu para morrer
Então o que fiz foi vindo a juntar trapos
E nesta colcha de retalhos o destino pude ver
A minha necessidade de abandonar
Atitudes negativas dispersas no versejar
Vinha em ansiedade sem gosto no olhar
Virtudes positivas foram renovadas ao viajar
Redundante verdade sem imposto a pagar
Agora vim relatar a você leitor de trajetórias
Para que possa libertar suas características mentais
E possa analisar as crenças em tarefas inglórias
Vá ao passado, visite seus brejos existenciais!
Decimar Biagini
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quinta-feira, 21 de outubro de 2010
SOLO DE AMOR
SOLO DE AMOR
Cala a terra arada no pó
Espera a chuva no seu lugar
Quimera que fica na solidão
Ao relento dois destinos
E um só coração.
Harmonia que tira a guerra
Gira no amarelo do girassol
Planta semente e alento
Deixa vestígios na memória do vento
Antes que o sol acorde
Lembra a saudade da noite fria
Sinta brotar o pranto
Que rega a planta de calmaria
Inunda a terra de verde
com os olhos teus
pinta de vermelho as flores
com os desejos meus
Faz solo fértil com a boca tua
Semeia o ventre e a canção
Descansa no orvalho da terra crua
Colha minha doçura com tua mão
Canta vontades antes temidas
Que eu canto a imensidão
Faz poema que risca o céu
Contorne meu corpo com pincel
Traço de bem querer
Deitada na terra nua
Só tua eu quero ser!
Larissa Fadel
Cala a terra arada no pó
Espera a chuva no seu lugar
Quimera que fica na solidão
Ao relento dois destinos
E um só coração.
Harmonia que tira a guerra
Gira no amarelo do girassol
Planta semente e alento
Deixa vestígios na memória do vento
Antes que o sol acorde
Lembra a saudade da noite fria
Sinta brotar o pranto
Que rega a planta de calmaria
Inunda a terra de verde
com os olhos teus
pinta de vermelho as flores
com os desejos meus
Faz solo fértil com a boca tua
Semeia o ventre e a canção
Descansa no orvalho da terra crua
Colha minha doçura com tua mão
Canta vontades antes temidas
Que eu canto a imensidão
Faz poema que risca o céu
Contorne meu corpo com pincel
Traço de bem querer
Deitada na terra nua
Só tua eu quero ser!
Larissa Fadel
terça-feira, 19 de outubro de 2010
A ARTE DE MORRER
A ARTE DE MORRER
Essência da vida.
Alma eterna.
Mistério definitivo,
Inexprimível,
Indefinível.
Resp ostas rejeitadas, colapso
Pergunta irrespondível
Milagre da mente
A arquitetar perguntas que desaparecem
E no saber, a experiência existencial
A semente cresce
Botão de rosa que sabe como abrir
E o conhecimento divaga
Nas raízes da mente
Na sabedoria
Você não é mais
Dentro do inexplorado
Interior da Existência
Viável à mente
Somente o silêncio
Nenhuma pergunta,
Nenhuma resposta,
Íntima sensação sem palavras
Só o incomunicável
Espada para cortar pensamentos
E todas as respostas
Escutar de corpo e alma
Os dois infinitos
Sonata de Beethoven
O coração em nostalgia
Mesmo com rota definida
Ninguém sabe onde está
Na Auto estrada da multidão
Todos estão na mesma posição
Indo a lugar nenhum
Mas na mesma direção
E então você fica só
Sua solidão total
É necessário morrer,
Cair pra renascer
Nas fontes infinitas de vida
É a arte de morrer
Cair para o coração...
Onde não há marcos de referência
Cair num abismo
Caída de amor
Uma queda
Mas caminho sólido não há
O coração não está cartografado.
O coração treme de medo
Quebrar paredes de pedra,
Libertar-se do rochoso pensamento;
Dogmas, preconceitos.
Libertar-se da prisão
Ter uma certa descontinuidade
Olhar pra trás
E Morrer...
Sentir que foi como um sonho
Uma história que jamais fora sua
E Nascer!
Larissa Fadel
Essência da vida.
Alma eterna.
Mistério definitivo,
Inexprimível,
Indefinível.
Resp
Pergunta irrespondível
Milagre da mente
A arquitetar perguntas que desaparecem
E no saber, a experiência existencial
A semente cresce
Botão de rosa que sabe como abrir
E o conhecimento divaga
Nas raízes da mente
Na sabedoria
Você não é mais
Dentro do inexplorado
Interior da Existência
Viável à mente
Somente o silêncio
Nenhuma pergunta,
Nenhuma resposta,
Íntima sensação sem palavras
Só o incomunicável
Espada para cortar pensamentos
E todas as respostas
Escutar de corpo e alma
Os dois infinitos
Sonata de Beethoven
O coração em nostalgia
Mesmo com rota definida
Ninguém sabe onde está
Na Auto estrada da multidão
Todos estão na mesma posição
Indo a lugar nenhum
Mas na mesma direção
E então você fica só
Sua solidão total
É necessário morrer,
Cair pra renascer
Nas fontes infinitas de vida
É a arte de morrer
Cair para o coração...
Onde não há marcos de referência
Cair num abismo
Caída de amor
Uma queda
Mas caminho sólido não há
O coração não está cartografado.
O coração treme de medo
Quebrar paredes de pedra,
Libertar-se do rochoso pensamento;
Dogmas, preconceitos.
Libertar-se da prisão
Ter uma certa descontinuidade
Olhar pra trás
E Morrer...
Sentir que foi como um sonho
Uma história que jamais fora sua
E Nascer!
Larissa Fadel
domingo, 17 de outubro de 2010
DOIS ANOS DO BLOG
Meu blog já completou dois anos
Já fiz duas mil terapias em forma de poema
De lá para cá muraram meus planos
A poesia tomou conta de minha pena
O tinteiro que hoje carrego é sangue
Vejo o pulsar dele em meus poemas
As vezes sou um caranguejo no mangue
A andar de lado fugindo dos problemas
Este andar de lado, cujo digitar acalma
Em linhas horizontais que carregam a alma
São hoje meu legado, dois anos sem trauma
Decimar Biagini
http://decimarbiagini.blogspot.com
Já fiz duas mil terapias em forma de poema
De lá para cá muraram meus planos
A poesia tomou conta de minha pena
O tinteiro que hoje carrego é sangue
Vejo o pulsar dele em meus poemas
As vezes sou um caranguejo no mangue
A andar de lado fugindo dos problemas
Este andar de lado, cujo digitar acalma
Em linhas horizontais que carregam a alma
São hoje meu legado, dois anos sem trauma
Decimar Biagini
http://decimarbiagini.blogspot.com
sábado, 16 de outubro de 2010
Remendada
O dia que amanheceu sorrindo
acabou chorando
o riso que passeava solto
nem enxugou o pranto
Chorava como alguém que partia
sentia a lembrança vaga de alegria
ao longe avistava a tarde de calmaria
mas tinha medo da noite que longa viria
engolia palavras que não rimava
caminhava atrás para não tropeçar
bebia o vinho e calava
não tinha mais viço no olhar
era só um remendo qualquer
em outros tempos belas tardes
em outros dias belos dias
mas hoje só um remendo de mulher
E a história termina como o dia que não quer amanhecer
e a história começou com juras de eterno bem querer
ironia?
Não!
só remendo em horas do agora que não quer
só tristeza que chora a alma de uma doce mulher!
Larissa Fadel
acabou chorando
o riso que passeava solto
nem enxugou o pranto
Chorava como alguém que partia
sentia a lembrança vaga de alegria
ao longe avistava a tarde de calmaria
mas tinha medo da noite que longa viria
engolia palavras que não rimava
caminhava atrás para não tropeçar
bebia o vinho e calava
não tinha mais viço no olhar
era só um remendo qualquer
em outros tempos belas tardes
em outros dias belos dias
mas hoje só um remendo de mulher
E a história termina como o dia que não quer amanhecer
e a história começou com juras de eterno bem querer
ironia?
Não!
só remendo em horas do agora que não quer
só tristeza que chora a alma de uma doce mulher!
Larissa Fadel
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
IMAGEM VINDA AOS OLHOS CEGOS
IMAGEM VINDA AOS OLHOS CEGOS
Caminho trilhando um deserto
pés descalços
boca rachada
O silêncio ecoa dos quatro cantos
e quatro vidas me vem na lembrança
Já quase sem forças
me apego na saudade
caio e volto meus olhos para o céu
levanto-me e suavemente tiro o véu
não vejo o oásis
Vejo o que pedi
Eu e vocês
vindo na minha própria direção
amores dos meus olhos
imagem da verdade
miragem de minha oração!
Larissa Fadel
Caminho trilhando um deserto
pés descalços
boca rachada
O silêncio ecoa dos quatro cantos
e quatro vidas me vem na lembrança
Já quase sem forças
me apego na saudade
caio e volto meus olhos para o céu
levanto-me e suavemente tiro o véu
não vejo o oásis
Vejo o que pedi
Eu e vocês
vindo na minha própria direção
amores dos meus olhos
imagem da verdade
miragem de minha oração!
Larissa Fadel
PORTA ABERTA
PORTA ABERTA
Em plena primavera
com olhos na amplidão
rego versos e poemas
pra pulsar meu coração
Tendo rimas tão serenas
caminho ao lado do azul
vou contando teus sabores
e lembrando lá do Sul
Nessa viagem de improviso
não deixei nenhum alerta
Fui onde o instinto me liberta
e deixei a porta aberta!
Larissa Fadel
Em plena primavera
com olhos na amplidão
rego versos e poemas
pra pulsar meu coração
Tendo rimas tão serenas
caminho ao lado do azul
vou contando teus sabores
e lembrando lá do Sul
Nessa viagem de improviso
não deixei nenhum alerta
Fui onde o instinto me liberta
e deixei a porta aberta!
Larissa Fadel
domingo, 10 de outubro de 2010
PONTO E VÍRGULA OU PONTO FINAL?
Dizem alguns alfarrábios
Que nada se perde
Na encarnação obtida
Então digam-me os sábios
Tirem de mim esta febre
Onde me encontrei nesta vida?
Dizem alguns alfarrábios
Que nada se leva
Que contradição danada
Então me digam os sábios
Se a alma se conserva
Como não se leva nada?
Tudo passa e tudo fica
Já disse alguém em algum lugar
Contradiz-se quem explica
Ou diz amém ou vai sem rezar (;/.?)
Decimar Biagini
Que nada se perde
Na encarnação obtida
Então digam-me os sábios
Tirem de mim esta febre
Onde me encontrei nesta vida?
Dizem alguns alfarrábios
Que nada se leva
Que contradição danada
Então me digam os sábios
Se a alma se conserva
Como não se leva nada?
Tudo passa e tudo fica
Já disse alguém em algum lugar
Contradiz-se quem explica
Ou diz amém ou vai sem rezar (;/.?)
Decimar Biagini
O IMPÉRIO DO AMOR
Em criança almejei a glória
A vida passou avulsa
Quase nada na memória
Senão o amor pela Musa
Posso dizer que conquistei
Algumas coisas de valor
A família onde me criei
E o diploma de doutor
Tanta coisa que eu deixei
Não levo o poder como clamor
Se a você, noiva, me confiei
É porque lhe tenho amor
Também tenho os poemas
Os leitores e as trajetórias
Terapias de meus dilemas
A relatar minhas histórias
Não quero mais ser amigo do Rei
Largaria os poemas e o diploma
Pelo amor que hoje conquistei
Maior até, que o império de Roma
Tanta coisa que eu deixei
Não levo o poder como clamor
Se a você, noiva, me entreguei
É porque lhe tenho amor
Decimar Biagini
A vida passou avulsa
Quase nada na memória
Senão o amor pela Musa
Posso dizer que conquistei
Algumas coisas de valor
A família onde me criei
E o diploma de doutor
Tanta coisa que eu deixei
Não levo o poder como clamor
Se a você, noiva, me confiei
É porque lhe tenho amor
Também tenho os poemas
Os leitores e as trajetórias
Terapias de meus dilemas
A relatar minhas histórias
Não quero mais ser amigo do Rei
Largaria os poemas e o diploma
Pelo amor que hoje conquistei
Maior até, que o império de Roma
Tanta coisa que eu deixei
Não levo o poder como clamor
Se a você, noiva, me entreguei
É porque lhe tenho amor
Decimar Biagini
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Seu beijo...gosto de vinho
Belo bouquet
misto de amor
em tom roxo e lilás
de rosa e liziantus
é o beijo que queria agora
Vinho tinto
Perfume das flores
marcando um momento
que esperei ser tão especial
Deito-me sozinha
não tem o beijo
embriago-me!
Larissa Fadel
misto de amor
em tom roxo e lilás
de rosa e liziantus
é o beijo que queria agora
Vinho tinto
Perfume das flores
marcando um momento
que esperei ser tão especial
Deito-me sozinha
não tem o beijo
embriago-me!
Larissa Fadel
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
NÃO TENHA PRESSA NA PROMESSA
O preço da liberdade
O preço das escolhas
O preço da sinceridade
O preço das coisas tolas
O preço da confiança
O preço da honestidade
O preço da aliança
O preço da mensalidade
O preço da bonanza
O preço da oralidade
Qual o preço de toda esta dança
para quem promete sem amar de verdade?
Decimar Biagini*
atendendo sugestão de Larissa Fadel
terça-feira, 5 de outubro de 2010
BUARQUEANDO
BUARQUEANDO
Eu te amo apesar de você
No Cotidiano fora de hora
Bebendo vinho no cálice afastado
Quero olhos nos olhos nessa roda viva
Quero a Construção do que será
Quero acalanto, a volta do malandro
O meu amor, Meu caro amigo,
Ficou na tatuagem
Ficou na foto da capa
E foi com João e Maria
Ver a Banda passar
A moça do sonho
As mulheres de Atenas
A mais bonita
Vai passar nas vitrines
E cada clarão é um novo dia
Um novo dia de tanto amar
Danço Fado tropical
com a ostra e o vento
Sou a noiva da cidade
Mulher de cada porto
Com seu único vestido
Cada dia mais curto
Vivo assim
Esse amor de folhetim
Lendo almanaque de futuros amantes
Nessa louca embarcação
Te peço pra deixar em paz meu coração
Pote de mágoa
Abandono
Gota d’agua!
Larissa Fadel
Eu te amo apesar de você
No Cotidiano fora de hora
Bebendo vinho no cálice afastado
Quero olhos nos olhos nessa roda viva
Quero a Construção do que será
Quero acalanto, a volta do malandro
O meu amor, Meu caro amigo,
Ficou na tatuagem
Ficou na foto da capa
E foi com João e Maria
Ver a Banda passar
A moça do sonho
As mulheres de Atenas
A mais bonita
Vai passar nas vitrines
E cada clarão é um novo dia
Um novo dia de tanto amar
Danço Fado tropical
com a ostra e o vento
Sou a noiva da cidade
Mulher de cada porto
Com seu único vestido
Cada dia mais curto
Vivo assim
Esse amor de folhetim
Lendo almanaque de futuros amantes
Nessa louca embarcação
Te peço pra deixar em paz meu coração
Pote de mágoa
Abandono
Gota d’agua!
Larissa Fadel
ANIQUILANDO SONHOS
Sangra a palavra na lúdica inspiração
Mói o verbo no compasso da decepção
Inspira o vento
Decepciona o tempo
Roda a vida com se fosse um pião
Canta o mundo nas cordas do violão
Assento em prosa, verso e poesia
o que chamariam de canção
Eu sou esse sangue inspirador
Eu sou o verbo da tua dor
Eu sou a decepção, o seu amor
Sou a roda
Sou a corda
sou o canto
Sou tudo em você e mais nada em mim
Aniquilou meus sonhos
Adormeceu
Morri
Só não perdi o doce sabor de jasmim!
Larissa Fadel
Mói o verbo no compasso da decepção
Inspira o vento
Decepciona o tempo
Roda a vida com se fosse um pião
Canta o mundo nas cordas do violão
Assento em prosa, verso e poesia
o que chamariam de canção
Eu sou esse sangue inspirador
Eu sou o verbo da tua dor
Eu sou a decepção, o seu amor
Sou a roda
Sou a corda
sou o canto
Sou tudo em você e mais nada em mim
Aniquilou meus sonhos
Adormeceu
Morri
Só não perdi o doce sabor de jasmim!
Larissa Fadel
domingo, 3 de outubro de 2010
DESTINO
Desenho os teus lábios nos meus
Provo teu amor com sabor
Não há nada mais simples do que isso
O momento!
Ao cair, meus pés apenas sentem algodão
Correr o mundo
Velocidade de um pensamento
Quente
Intenso
Luminoso
Que me fales ao ouvido
Bem baixinho ao pegar nas tuas mãos
Por que o tempo existe?
Doces, suaves, sinceros...
Definições dão lugar a sensações
Fogo do seu olhar
Traço único de vida
Nascendo nosso amor
Folheio um livro de capa grossa
Na última página do livro
As vidas se unem
Frutos de amor
Aquece meu coração
Fecho o livro
Fecho os olhos
E leio escrito em letras douradas
DESTINO!
Provo teu amor com sabor
Não há nada mais simples do que isso
O momento!
Ao cair, meus pés apenas sentem algodão
Correr o mundo
Velocidade de um pensamento
Quente
Intenso
Luminoso
Que me fales ao ouvido
Bem baixinho ao pegar nas tuas mãos
Por que o tempo existe?
Doces, suaves, sinceros...
Definições dão lugar a sensações
Fogo do seu olhar
Traço único de vida
Nascendo nosso amor
Folheio um livro de capa grossa
Na última página do livro
As vidas se unem
Frutos de amor
Aquece meu coração
Fecho o livro
Fecho os olhos
E leio escrito em letras douradas
DESTINO!
NECESSIDADE
NECESSIDADE
Há uma sede latente na alma do poeta
Sede que a água não mata
No deserto mora essa alma
Ela precisa do oásis
Somos a luz que brilha de mansinho
Somos o cosmos
a imensidão
somos esse deserto
somos essa ilusão
Por ela matamos
Por ela respiramos
Por ela amamos
por ela transpiramos
Transpira a alma do poeta
Difícil traduzir esse suor
Ele é morte
Ele é vida
É um porto
È minha vontade
Sou poeta de sede eterna
O poema é meu oásis
Vivo no deserto com minha sede
Ela é minha eterna necessidade!
Larissa Fadel
Há uma sede latente na alma do poeta
Sede que a água não mata
No deserto mora essa alma
Ela precisa do oásis
Somos a luz que brilha de mansinho
Somos o cosmos
a imensidão
somos esse deserto
somos essa ilusão
Por ela matamos
Por ela respiramos
Por ela amamos
por ela transpiramos
Transpira a alma do poeta
Difícil traduzir esse suor
Ele é morte
Ele é vida
É um porto
È minha vontade
Sou poeta de sede eterna
O poema é meu oásis
Vivo no deserto com minha sede
Ela é minha eterna necessidade!
Larissa Fadel
COBRANÇAS SUBJETIVAS
Através de poemas
Ergui meu império
Com vozes serenas
Desvendei mistérios
O supremo brado
Na luz que cantou
Tornou-se abafado
Pela saudade que ficou
Em mundano inferno
Cobro o melhor dos versos
Em existencial inverno
Sopram sôfregos manifestos
O céu puro e azulado
Na colheita almejada
Causa-me um fado
Quando a rima é forçada
O que tenho dentro d”alma
É ansiedade criativa
Nem sempre encontro calma
Na verdade subjetiva
Sabes tu? Leitor de entrelinhas
Onde se perdeu o poeta?
Em verdades nem só minhas
Espalhadas em frases abertas
Decimar Biagini
Ergui meu império
Com vozes serenas
Desvendei mistérios
O supremo brado
Na luz que cantou
Tornou-se abafado
Pela saudade que ficou
Em mundano inferno
Cobro o melhor dos versos
Em existencial inverno
Sopram sôfregos manifestos
O céu puro e azulado
Na colheita almejada
Causa-me um fado
Quando a rima é forçada
O que tenho dentro d”alma
É ansiedade criativa
Nem sempre encontro calma
Na verdade subjetiva
Sabes tu? Leitor de entrelinhas
Onde se perdeu o poeta?
Em verdades nem só minhas
Espalhadas em frases abertas
Decimar Biagini
EM QUE PENSAR NA HORA DO VOTO
E o pão? Esqueça o pão vote em jejum
E a água? Esqueça a água, vote fedido
E o teto? Esqueça o teto, seja mais um
E o país? Esqueça o país, vote no bandido
E o salário? Esqueça o salário, vote no patrão
E os olhos? Feche os olhos, seja destemido
E a reflexão? Não pense, vote com a cola na mão
E o destino? Pense no agora, no cargo auferido
E o título? Não precisa, o importante é o dedão
E o desatino? Não sonhe, pense no que está garantido
E a dor? Foder-lhe-ão, assim como a receita e o leão
Decimar Biagini
E a água? Esqueça a água, vote fedido
E o teto? Esqueça o teto, seja mais um
E o país? Esqueça o país, vote no bandido
E o salário? Esqueça o salário, vote no patrão
E os olhos? Feche os olhos, seja destemido
E a reflexão? Não pense, vote com a cola na mão
E o destino? Pense no agora, no cargo auferido
E o título? Não precisa, o importante é o dedão
E o desatino? Não sonhe, pense no que está garantido
E a dor? Foder-lhe-ão, assim como a receita e o leão
Decimar Biagini
sábado, 2 de outubro de 2010
POR QUE UMA NOVA CHANCE?
Doce, é o sonhar contigo
Quero dar-te novo amor
Quero ser teu novo abrigo
Quero pintar-te noutra cor
Quero ser teu fiel amigo
Sei que mereces nova chance
Confiastes tua história a poucos
Ânsias infinitas noutra nuance
Que jogastes na glória desse louco
Agora que estamos noivos
Que entre flores torna-se rosa musa
Com amor trilharemos rumos novos
Saberemos que roupa a felicidade usa
Decimar Biagini
Quero dar-te novo amor
Quero ser teu novo abrigo
Quero pintar-te noutra cor
Quero ser teu fiel amigo
Sei que mereces nova chance
Confiastes tua história a poucos
Ânsias infinitas noutra nuance
Que jogastes na glória desse louco
Agora que estamos noivos
Que entre flores torna-se rosa musa
Com amor trilharemos rumos novos
Saberemos que roupa a felicidade usa
Decimar Biagini
CAMPOS
CAMPOS
Um sonho de silêncio
Que grita na minha alma
Ensurdece
cala
A voz que anda ao lado
Não sabe que somos nós
Que criamos
Vingamos
Ardemos
Vou saltando os teus versos
vou contando minha rima
Transpiro-te a cada instante
E esse instante me alucina
Entardece nossos sóis...
Passo os dedos em flores vivas
Ouço o som do querer bem
E entre campos e olhares
Caminho na tua língua
em direção do eterno além.
Larissa Fadel
Um sonho de silêncio
Que grita na minha alma
Ensurdece
cala
A voz que anda ao lado
Não sabe que somos nós
Que criamos
Vingamos
Ardemos
Vou saltando os teus versos
vou contando minha rima
Transpiro-te a cada instante
E esse instante me alucina
Entardece nossos sóis...
Passo os dedos em flores vivas
Ouço o som do querer bem
E entre campos e olhares
Caminho na tua língua
em direção do eterno além.
Larissa Fadel
NOVA CHANCE
A poesia não está em minhas mãos
há quem diga que tenho talento
há quem não goste
há quem já se esqueceu
Esqueceu que aqui dentro pulsa uma doçura
uma doçura até infantil
Esqueceu que essa infantilidade faz parte do meu eco
e ecoa a mais linda melodia
Eu ouço o som dessa canção
eu vejo os olhos da poesia
eu lembro do passado que sussurra
eu sonho com o futuro de candura
Sinto a brisa me trazendo versos
sinto vontade do beijo teu
escrevo por não poder falar
e assisto você a todo instante
não acredito em culpados
acredito no cair da noite
acredito no raiar do dia
Acredito no amor
nos seus olhos
queria pedir uma nova chance
sem saber o que de errado eu fiz
De joelhos oro versos por você
De joelhos sonho com um novo dia
Em silêncio sou sua poesia!
Larissa Fadel-
A poesia não está em minhas mãos
há quem diga que tenho talento
há quem não goste
há quem já se esqueceu
Esqueceu que aqui dentro pulsa uma doçura
uma doçura até infantil
Esqueceu que essa infantilidade faz parte do meu eco
e ecoa a mais linda melodia
Eu ouço o som dessa canção
eu vejo os olhos da poesia
eu lembro do passado que sussurra
eu sonho com o futuro de candura
Sinto a brisa me trazendo versos
sinto vontade do beijo teu
escrevo por não poder falar
e assisto você a todo instante
não acredito em culpados
acredito no cair da noite
acredito no raiar do dia
Acredito no amor
nos seus olhos
queria pedir uma nova chance
sem saber o que de errado eu fiz
De joelhos oro versos por você
De joelhos sonho com um novo dia
Em silêncio sou sua poesia!
Larissa Fadel-
UM AMOR SEM FALSIDADE
Ah! quem há de exprimir
Um amor sentido na raiz
E nesta arte de sentir
Possa dizer que é feliz
Um turbilhão de emoções
Perfumado, ouvido e tocado
E neste molde de expressões
Possa deixar algo relatado
Ah! quem há de exprimir
Um amor semeado e plantado
Diferente razão de sentir
Da dor, da saudade em recado
O pensamento ferve na idéia leve
Cativando segredos e intenções
Mas o amor verdadeiro é como a neve
A derreter nos mais frios corações
Decimar Biagini
Um amor sentido na raiz
E nesta arte de sentir
Possa dizer que é feliz
Um turbilhão de emoções
Perfumado, ouvido e tocado
E neste molde de expressões
Possa deixar algo relatado
Ah! quem há de exprimir
Um amor semeado e plantado
Diferente razão de sentir
Da dor, da saudade em recado
O pensamento ferve na idéia leve
Cativando segredos e intenções
Mas o amor verdadeiro é como a neve
A derreter nos mais frios corações
Decimar Biagini
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
VOCÊ COM VOCÊ
Seus pensamentos
Criam realidade
São só momentos
De pura qualidade
Faça experimentos
Descubra sua verdade
Reflita seus medos
Faça auto-caridade
Decimar Biagini
Criam realidade
São só momentos
De pura qualidade
Faça experimentos
Descubra sua verdade
Reflita seus medos
Faça auto-caridade
Decimar Biagini
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O INÍCIO
Tudo começou pelas idéias e confesso que demorou até chegar ao papel. Depois de alguns anos, os papéis ficaram amarelados e resolvi digitar tudo. Então percebi que era muita coisa, muitos sentimentos, muitas flores e muitos espinhos.O incentivo que dava à minha mãe para publicar um livro, passou ser o meu incentivo.Nos meus escritos, por assim dizer, tem um pouco de tudo, um pouco da vida, falo da natureza, das coisas simples, sofisticadas, de mim, de alegrias, triztezas, decepções, drogas e vontade de ver pessoas cada vez melhores a fim de construir , ou reconstruir esse mundo para legá-lo a gerações futuras.Sou jurista e não advogada. Não advogo porque não é minha vocação. Adoro ler e estudar, por isso migrei para a área científica do Direito.A minha verdadeira vocação é ARTES. De todo tipo: Dança, teatro, Artes plásticas, música, fotografias!Sou do tipo de tem ALMA DE ARTISTA. Sou cheia de ideais e esse fato muitas vezes me leva à profundas decepções, mas também tem suas recompensas. Então fico com as recompensas!Tenho um propósito bem latente hoje: O COMBATE ÁS DROGAS. A Droga é um Câncer e não prejudica e mata só quem a utliliza, destrói também a família.Poesia, hoje para mim, é um modo de vida. Uma maneira que encontrei para descarregar sentimentos oprimidos. Então escrevo muito. Tenho poesias mirabolantes até as mais singelas.MÚSICA: ahhhh, a música, o que seria do ser humano sem uma melodia. Apesar de já ter feito piano, violão e flauta, não toco, mas gosto de ouvir as mais variadas canções e os mais variados artistas. Comecei a valorizar também a música sem rótulos. Sim. Aquele que seu vizinho compôs e você acha bonita, aquela que você compôs e gostaria de gravar. Eu, por exemplo tenho várias letras de músicas, só falta a melodia-por pouco tempo!O verbo desse blog é FAZER!Já deixei de ficar de braços cruzados a muito tempo. Sempre fiz. No meu tempo...mas sempre fiz!Consigo hoje, pensar 10 vezes antes de falar, pois posso magoar alguém ou minha fala pode ser fruto de uma mentira ou fofoca, então procuro cultivar a fala amorosa e deixar de lado a fala imprópria e inadequada.Por muitos anos analisei a palavra PERDÃO; e sinceramente acho muito difícil perdoar. Então arranjei uma saída: NÃO ME OFENDER! Dessa forma não preciso perdoar, porque não fui ofendida.Gosto muito de ler e estudar filosofia e ultimamente estou estudando doutrinas e religiões orientais.Apesar de não parecer, eu tenho uma tremenda habilidade para falar em público, principalmente com a platéia cheia. Quanto mais gente melhor.A DANÇA: é minha asa. Dançando consigo voar, plainar...Gosto de danças nas suas diversas formas, só não me convide pra dançar Funk.ARTES PLÁSTICAS: a pintura , seja ela qual for é o nosso retrato do dia. Gosto muito de pintar. Me relaxa e eu viajo nas cores. Gosto de Monet, Picasso e Portinari. Acho Da Vinci incrível, mas não faz meu estilo. Bem, adoro artistas desconhecidos, aliás são os que eu mais gosto.Quando a gente cresce, percebe que ser uma constante na vida é praticamente impossível. Nós somos seres de "altos e baixos", principalmente nos dias de hoje, onde as doenças mentais cresceram absurdamente. As pessoas hoje são tão preocupadas, correm de um lado para outro, as crianças sofrem de hiperatividade, ninguém tem gentileza no trânsito, ninguém tem mais paciencia.O mundo precisa urgente de uma palavrinha mágica chamada TOLERÂNCIA! A TOLERÂNCIA no meu ponto de vista, é a bola da vez desse século. E quando digo tolerância falo de sentido amplo. Tolerancia no trânsito, no trabalho, dentro de casa, ao telefone, com amigos, com estranhos, com a natureza, com o planeta, com VOCÊ! Sim. Temos que ser tolerantes com nós mesmos também. Se eu não consigo ser tolerante e amável comigo mesma, como conseguirei ser com quem está ao meu lado?É isso, aos poucos todos que entrarem ou participarem desse blog irão me conhecer um pouquinho melhor e o mais importante, se esforçarão para ser pessoas melhores.COMO NÃO POSSO MUDAR O MUNDO, VOU COMECAR PELAS PESSOAS!Larissa