Enquanto as adversárias estavam maquiadas, com cortes de cabelo ousados e piercings no umbigo, Maurren Maggi chegou para a final do salto em distância nesta sexta-feira de cara limpa, com um simples coque. Após cinco saltos e marca de 7,04m no Ninho do Pássaro, veio o enfeite que ela queria: a medalha de ouro. Com a conquista desta sexta-feira, Maurren entra para a história ao se tornar a primeira brasileira a garantir uma medalha de ouro no atletismo. Além disso, desde 1984, com Joaquim Cruz nos 800m rasos, que o Brasil não garantia o primeiro lugar no pódio olímpico.
Por Marco Leite
Lembro muito bem quando Maurren Maggi foi pega no dopping por causa de uma pomada, um cosmético usado para a beleza. Maurren Maggi era uma daquelas atletas que além do talento fora de série era extremamente vaidosa diante de sua beleza. Pois bem, Maurren Maggi foi suspensa por dois anos, e durante esse tempo de exílio casou, teve filho e resolveu voltar ao atletismo após três anos de ausência. Maurren já não era mais a mesma, virou uma atleta no “espírito”, já não dava mais bola para o visual e sim ao objetivo do esporte que é superar o seu próprio limite.
Mais uma lição que os Jogos Olímpicos nos deixam. A superação em uma residência em comunidades terapêuticas deve ser feita com a mesma garra de Maurren. O residente deve principalmente se despir do ego, das vaidades, do orgulho, da falta de humildade. Enfim, durante o exílio de Maurren muitas “fichas” devem ter caído.
Penso que o esforço de Maurren deve servir como exemplo de superação e, principalmente, para descobrir que a vaidade não está no visual e sim na essência da “alma”. Somos todos seres espirituais, ocasionalmente habitando um corpo. Portanto o importante é a beleza do ser. Maurren descobriu isso alcançou o seu limite e, com isso, atingiu o sonho de todo atleta que é a superação.
Na dependência química também é preciso superar todas as barreiras. A discriminação social é uma das principais. O dependente sai de uma comunidade terapêutica e encontra um mundo que o discrimina, e onde todos julgam todos, fazendo disso um jogo de vaidades. O grande segredo é despir-se da vaidade e descobrir que sozinho ninguém consegue, mas que juntos somos uma força que pode mover o mundo, que eu espero, sinceramente, para o bem comum.
E no fim o maior de todos os exemplos de HUMILDADE, Sofia, filha de Maurren, dentro de sua inocência infantil disse para a mãe:
"MAS EU QUERIA A PRATA"
Lembro muito bem quando Maurren Maggi foi pega no dopping por causa de uma pomada, um cosmético usado para a beleza. Maurren Maggi era uma daquelas atletas que além do talento fora de série era extremamente vaidosa diante de sua beleza. Pois bem, Maurren Maggi foi suspensa por dois anos, e durante esse tempo de exílio casou, teve filho e resolveu voltar ao atletismo após três anos de ausência. Maurren já não era mais a mesma, virou uma atleta no “espírito”, já não dava mais bola para o visual e sim ao objetivo do esporte que é superar o seu próprio limite.
Mais uma lição que os Jogos Olímpicos nos deixam. A superação em uma residência em comunidades terapêuticas deve ser feita com a mesma garra de Maurren. O residente deve principalmente se despir do ego, das vaidades, do orgulho, da falta de humildade. Enfim, durante o exílio de Maurren muitas “fichas” devem ter caído.
Penso que o esforço de Maurren deve servir como exemplo de superação e, principalmente, para descobrir que a vaidade não está no visual e sim na essência da “alma”. Somos todos seres espirituais, ocasionalmente habitando um corpo. Portanto o importante é a beleza do ser. Maurren descobriu isso alcançou o seu limite e, com isso, atingiu o sonho de todo atleta que é a superação.
Na dependência química também é preciso superar todas as barreiras. A discriminação social é uma das principais. O dependente sai de uma comunidade terapêutica e encontra um mundo que o discrimina, e onde todos julgam todos, fazendo disso um jogo de vaidades. O grande segredo é despir-se da vaidade e descobrir que sozinho ninguém consegue, mas que juntos somos uma força que pode mover o mundo, que eu espero, sinceramente, para o bem comum.
E no fim o maior de todos os exemplos de HUMILDADE, Sofia, filha de Maurren, dentro de sua inocência infantil disse para a mãe:
"MAS EU QUERIA A PRATA"
Lampião, vc esqueceu de assinar sua postagem. mas o que importa? vc se despiu de sua vaidade e nem se importou com isso. o mais importante pra vc foi passar a mensagem. termino esse seu comentário sobre vaidade, preconceito e discriminação com o que Jesus nos ensinou: "NÃO JULGUEIS PELA APARÊNCIA E SIM PELA RETA JUSTIÇA!".
ResponderExcluirObrigada Lampião!