TEATRO DE FANTOCHES
Pensar demais ás vezes dói e as coisas da vida vão surgindo como se não fôssemos donos do nosso próprio destino, como se fôssemos fantoches de um teatro de bonecos. A platéia cheia, todos aplaudem o espetáculo, os pobres atores bonecos saem de cena num simples gesto gentil com a cabeça e voltam para suas caixas até o próximo número começar. Um dia eles não servirão mais e outros tomarão seu lugar.
E damos graças só por viver. E damos graças por comer. E damos graças por respirar o ar impuro. E damos graças pela cama quente. Ou não damos mais graças, ou não aparecemos mais. Não somos mais os autores da vida. Somos bonecos. Crianças, jovens, adultos, velhos, todos juntos pisando num palco de areia. Cuidado para não escorregar! E a vida leva essa gente. E a vida me leva...num sopro só.
E devo dar graças por estar viva?
QUERO MAIS QUE CAMA, MAIS QUE COMIDA, MAIS QUE ÁGUA, MAIS QUE RESPIRAR. Quero ser a capitã da minha alma, a senhora do meu destino. Fazer um drama ou uma comédia só minha, uma novela inteira, um capítulo, um ato, ou somente uma voz.
E se não der pra ser uma voz, que seja um eco, um só...somente uma vez!
Quero tirar as asas da minha mente cansada e coloca-las nas costas. Se sei voar com as asas da mente, sabe-se lá o que farei com asas no corpo. Não quero asas de anjo. Quero asas de borboleta, asas leves e coloridas, onde pairam a gravidade da terra e planar sobre jardins e labirintos de flores. Quero asas pra voar sobre os lírios, sobre mãos curiosas de pequenas crianças. Quero voar baixo, sem pretensões de grandes aventuras. Quero voar junto com a folha de papel espirrada pelo vento. E de vez em quando quero abrir as asas e deixar só por conta do vento. Sem planos definidos, rotas, trajetórias bem boladas, caminhos tortuosos e estradas sem fim. Só voar, mesmo que seja no concreto, onde der, sei lá.
Sei que haverá dias de chuva, tempestades, dias bons e ruins. Haverá o sol morno e haverá o sol quente. Haverá a sombra, a árvore, o mel. Haverá a pedra perto do riacho doce para admirar. Haverá a cadeira do presidente de algum lugar pra descansar. E ali pousar enquanto o poder o faz tomar decisões. E a minha plena decisão de ali descansar, um dia o fará olhar para o lado e me ver. Majestosa, colorida, leve...e qualquer dia ele num gesto de intuição, me verá flutuando sobre seu trono de poder e sorrirá. Então suas decisões serão outras, pois todo o cinza transcenderá as leis do mundo. E ele também terá asas. Ele talvez queira uma maior, não sei, mas viajará por estradas sem rotas também, enquanto outro toma seu lugar. Porque ele não serve mais... ficou muito feliz!
E assim não faremos mais parte do teatro de fantoches, faremos parte da nossa própria vontade. Faremos parte de um mundo onde por fim, não lembraremos mais das palavras dos inimigos, mas sim do silêncio dos amigos!
Simplesmente porque deixamos de ser bonecos. Simplesmente porque aprendemos a voar!
Pensar demais ás vezes dói e as coisas da vida vão surgindo como se não fôssemos donos do nosso próprio destino, como se fôssemos fantoches de um teatro de bonecos. A platéia cheia, todos aplaudem o espetáculo, os pobres atores bonecos saem de cena num simples gesto gentil com a cabeça e voltam para suas caixas até o próximo número começar. Um dia eles não servirão mais e outros tomarão seu lugar.
E damos graças só por viver. E damos graças por comer. E damos graças por respirar o ar impuro. E damos graças pela cama quente. Ou não damos mais graças, ou não aparecemos mais. Não somos mais os autores da vida. Somos bonecos. Crianças, jovens, adultos, velhos, todos juntos pisando num palco de areia. Cuidado para não escorregar! E a vida leva essa gente. E a vida me leva...num sopro só.
E devo dar graças por estar viva?
QUERO MAIS QUE CAMA, MAIS QUE COMIDA, MAIS QUE ÁGUA, MAIS QUE RESPIRAR. Quero ser a capitã da minha alma, a senhora do meu destino. Fazer um drama ou uma comédia só minha, uma novela inteira, um capítulo, um ato, ou somente uma voz.
E se não der pra ser uma voz, que seja um eco, um só...somente uma vez!
Quero tirar as asas da minha mente cansada e coloca-las nas costas. Se sei voar com as asas da mente, sabe-se lá o que farei com asas no corpo. Não quero asas de anjo. Quero asas de borboleta, asas leves e coloridas, onde pairam a gravidade da terra e planar sobre jardins e labirintos de flores. Quero asas pra voar sobre os lírios, sobre mãos curiosas de pequenas crianças. Quero voar baixo, sem pretensões de grandes aventuras. Quero voar junto com a folha de papel espirrada pelo vento. E de vez em quando quero abrir as asas e deixar só por conta do vento. Sem planos definidos, rotas, trajetórias bem boladas, caminhos tortuosos e estradas sem fim. Só voar, mesmo que seja no concreto, onde der, sei lá.
Sei que haverá dias de chuva, tempestades, dias bons e ruins. Haverá o sol morno e haverá o sol quente. Haverá a sombra, a árvore, o mel. Haverá a pedra perto do riacho doce para admirar. Haverá a cadeira do presidente de algum lugar pra descansar. E ali pousar enquanto o poder o faz tomar decisões. E a minha plena decisão de ali descansar, um dia o fará olhar para o lado e me ver. Majestosa, colorida, leve...e qualquer dia ele num gesto de intuição, me verá flutuando sobre seu trono de poder e sorrirá. Então suas decisões serão outras, pois todo o cinza transcenderá as leis do mundo. E ele também terá asas. Ele talvez queira uma maior, não sei, mas viajará por estradas sem rotas também, enquanto outro toma seu lugar. Porque ele não serve mais... ficou muito feliz!
E assim não faremos mais parte do teatro de fantoches, faremos parte da nossa própria vontade. Faremos parte de um mundo onde por fim, não lembraremos mais das palavras dos inimigos, mas sim do silêncio dos amigos!
Simplesmente porque deixamos de ser bonecos. Simplesmente porque aprendemos a voar!
Larissa-2008
Fiquei emocionado ... simplesmente lindo!
ResponderExcluirVindo de você, não podia esperar outra coisa.
Bjs.
Marcelos